Regras do Desapego

24 janeiro 2017

De volta ao blog e para um motivo um tanto quanto convencional... Estou me sentindo sufocada. Isso mesmo... Sufocada, cansada, exausta, com vontade de desistir... E não consigo me abrir com ninguém. Seja porque não consigo organizar minhas ideias - que estão bem confusas -, seja porque eu grite por ajuda e ninguém consegue me escutar - ou consegue e ignora, quem sabe.

Por isso, nada mais justo do que voltar com meu blog, que durante tanto tempo me acompanhou em minha dúvidas, fraquezas e alegrias.

Para começar, ultimamente estou lendo bastante coisas sobre desapego. Desapego mesmo, no sentido mais literal da palavra. Me apego tanto às pessoas que quando as coisas dão errado eu acabo me frustrando e me magoando. Muitas vezes por culpa minha, mas muitas vezes também porque acho que já nem era mais pra ser. Então preciso aprender e praticar o desapego.

Dessa forma, quero compartilhar algumas regras do desapego que estão presentes no livro "Não se apega não" da Isabela Freitas

1- Odiar as pessoas não leva a nada. O ódio corrói nosso coração e o deixa fraco para receber amor.

2- Fingir ser insensível e que não me importo não funciona. Eu me importo, sim. E eu choro muito também. E que se dane o que as pessoas pensam disso.

3- Não adianta tentar segurar as pessoas na nossa vida. Se elas precisam ir, deixe que se vão. O que for de verdade, volta. Se você vai querer de volta, bem, isso a gente não tem como saber, não é?

4- Mudar as pessoas não é algo que esteja ao seu alcance. As pessoas só mudam quando querem mudar. E, geralmente, elas não querem.

5- Fugir das coisas não me livra delas. Só agenda o sofrimento mais pra frente.

6- Desistir do outro não é fracassar. É ter consciência de que algumas pessoas simplesmente não valem seu esforço. Se não há reciprocidade, não é amor. É insistência.

7- O mundo gira. Nenhuma tristeza é tão eterna que não deixe um espacinho para a felicidade. 

Beijos,

Claris 



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